terça-feira, 30 de setembro de 2008

Eu Prometo!

Nessa época de campanha política promessa é o que mais vejo e ouço. Tem até quem prometa não prometer. Parece brincadeira, mas eles estão convencidos que nos convencerão.
Para falar a verdade eu nunca me senti tão incrédula politicamente como agora, mas sei que tenho o dever/direito de escolher quem melhor administrará a cidade em que nasci, em que moro e que amo.
Adoro Natal e tenho a responsabilidade de escolher quem irá cuidar da suas praias, de seus jardins, de suas escolas e de seus postos de saúde nos próximos quatro anos. A eleição está próxima e exercerei minha cidadania.
Por enquanto tenho as minhas promessas comigo mesma. Sou uma boa aquariana e isso explica o meu medo de me comprometer, mas dessa vez é para valer.
Prometi me cuidar mais e já comecei a cumprir a promessa. Fui a uma médica ortomolecular em Recife e me submeti a consulta mais completa que me lembro desde a última visita ao pediatra.
Saí de lá satisfeita e de ânimo novo apesar da virada de mesa que terei que dar e das privações que já comecei a experimentar.
Passei a semana sofrendo crise de abstinência, pois Dra. Diana me tirou a Coca Zero, um dos meus vícios mais cultuados, mais gostosos e mais prazerosos. Meu bem e meu mal.
Liberei no fim de semana, mas sem os exageros de antes. Já não fico contando quantas latas ou garrafas de dois litros tem na geladeira.
Prometo cuidar do meu corpo e já dei os primeiros passos. A alimentação já foi alterada e nem sinto mais aquela fome de doces, de gorduras e de massas que me acompanharam nos últimos anos.
Sou gulosa e serei sempre apreciadora de bons pratos, mas não vou mais matar a fome da alma com comida.
O sedentarismo é a parte mais difícil, mas podem acreditar que já comecei a substituir a escada pelo elevador e já danço pelo menos dez minutos por dia como recomendou a médica. Na semana que começa amanhã tratarei da academia.
De minha cabeça dura e ao mesmo tempo sensível já cuido há tempos no divã. Relaxei um pouco e o emocional ganhou do racional novamente. Voltei com vontade e determinação ás sessões de psicoterapia que já me ajudaram muito e voltam a me ajudar.
Não esquecerei do que dói além e me dedicarei mais ao espírito. Essas dores serão tratadas com mais atenção. Evitarei caminhos sombrios, podem acreditar. Darei mais espaço para as preces e nas minhas conversas com Deus farei tudo para evitar interferências. O primeiro passo é me perdoar, pois Ele já deve ter me perdoado. Agradecerei mais e reclamarei menos. Tentarei me aprofundar na lição de dar, sem querer receber em troca. E prometo curar o orgulho que ainda me fere, mas não buscarei a santidade: quero distância de quem me faz mal. Não darei mais a face para bater.
O que eu quero e prometo é ser feliz e tentar dividir a felicidade com quem gosto.

Evelyne Furtado, em setembro de 2008.

domingo, 28 de setembro de 2008

CURANDO.


Doeu a pedra em meu peito atirada
E meu grito soou alto
Quando senti o coração rasgado
Pelo orgulho em mim albergado

Os olhares a mim lançados
Luziam paz
Amor
Cor

A dor
Tão bem guardada chamou a pedra
Para abrir o chacra
E desalojar o veneno
Disfarçado de grande amor.

Pela fenda (ainda) sai a energia
Deito entre os seios
A cura:
Quartzo rosa
Pedra dos que amam sem pudor.


Evelyne Furtado, 28 de setembro de 2008.

sábado, 27 de setembro de 2008

"As Potiguares são iguais , mas de potes diferentes"

Ontem foi noite de festa no Veleiros, em Ponta Negra. Lançamento de Vestido em Versos, livro de poesias de Yasmine Lemos. Os poemas de Yasmine são envolventes, livres e contemporâneos. Identifico-me com suas poesias, porém é o prefácio de Zélia Maria Freire que define os versos que dispensam "floreios, alegorias ou metáforas" e os verbos "drummondianos" da poetisa.

Escolhi o poema Tantas para dar uma mostra do que veste a poeta.

“ Nunca quis ser anjo, sempre quis voar.
E no pensamento deslizo nas minhas próprias estradas.
Também não sou santa, nem conseguiria.
Sou tantas aqui dentro,
Que mudam apenas com seu olhar,
O que decifra sem me tocar.”.

O livro, certamente, vou adorar. O lançamento foi uma festa. Fui com Sylvinha (que saiu para outro compromisso), achando que iria passar só um pouquinho e fiquei até o fim. O ambiente, a companhia de Zélia e sua família, de Yasmine, Ivan e familiares, o palco com violino, violão e as vozes de excelentes cantores fizeram-me perder a noção do tempo.
Ganhei uma linda dedicatória no livro, tricotei com Zélia, abracei amigos, levei beijos de minha mãe para a mãe da escritora e trouxe os beijos retribuídos.
Voltei bem guardada por Dona Zélia e cheguei em casa direitinho, com a promessa de trabalhar no meu livro, pois me estimulou o contato com ótimos escritores da terrinha.
Entre os que foram brindar com a dona da festa estava o compositor Mirabô Dantas de quem peguei emprestado o título desse texto. A letra da canção é linda, mas esses versos dizem muito das mulheres potiguares ali presentes. Aliás, a mestra Zélia Maria Freire e suas discípulas de boas intenções, natelenses ou não, todas viemos de bons potes.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Novos Escritos.

Leitura encerrada
Descanso os olhos
No escuro que caiu sobre mim
Mas já inauguro a saudade
De novos escritos
Que me levarão
A sorrir.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Mais Vento.


Pego carona nos ventos de Malu e de Zélia para retornar. São ventos lindos os que elas descreveram. Cores delicadas como as suas donas. Um vento azul; o outro rosa.
Ventos são bens adquiríveis? Os poéticos são. Os das meninas aqui citadas são delas, mas também são nossos que os lemos e gostamos. Eu me apropriei deles e tenho certeza que elas não vão achar ruim. Sabem que gosto do vento. Sabem que preciso deles para me impulsionar.
Não se trata de plágio, que não sou disso. Na verdade o vento agora é meu também. Ele acaricia as minhas costas nesse exato momento. Não tem cor ainda. Eu só sinto sua presença suave soprando a minha pele.
O mesmo vento que nessa época do ano invade as casas potiguares derrubando tudo, agora é suave e bem-vindo. Ele vem me acalentar, eu sei. O calor já toma seu espaço por aqui e todo vento é bem-vindo.
Se fechar os olhos posso até vê-lo agitando as ondas do mar. Lá na praia ele entoa um canto mais bonito ainda, mas estou a alguns quarteirões.
Sinto-o mais forte, porém é gostoso. Para falar a verdade está sendo ótimo prestar atenção ao vento noturno que vem lá do mar, das dunas, sei lá.
Ontem me disseram o motivo pelo qual esse vento daqui é especial, mas já esqueci. Não importa. O que eu quero é me entregar ao vento e deixar que ele entre na minha alma.
Além do carinho, bem que ele poderia colocar ordem por aqui. Ah, vento não ordena. Lembrei. Contudo, faz festa quando na medida certa e ajuda a navegar. É disso que preciso. E não sou precisa em nada.
Tá bom, ele, o vento, é necessário agora, como viver e navegar, recordando o poeta que gosto e que Zélia costuma me presentear com seus versos.
Eu faço preces ao vento, apesar da noite ter chegado e da alma ser vil, como cantou o mesmo poeta luso.

Obrigada, meninas!

Evelyne Furtado. 22 de setembro de 2008.

domingo, 21 de setembro de 2008

Meu Canto.

Hoje sou menos sonho
Mais verdade
Mulher inteira
Anjo de asa quebrada
Antes encolhida
Agora larga
Passo incorreto?
Não sei ao certo.
Impossivel retroceder
Dias, meses, anos
Sigo, portanto,
Tensa , vulneravel
Não refeita
Contudo, não estanco
As veias por onde jorra
Meu canto.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

" O Mundo Inteiro Abarco e Nada Aperto"


Querer não é poder. O desejo é meu. Nasce em mim, mas realizá-lo, independe muitas vezes, da minha vontade. Custei a aprender essa lição que vem com o amadurecimento.
A vida impõe limites. Alguns podemos ultrapassar. Principalmente aqueles que só nos dizem respeito. Outros envolvem fatores externos pelos quais não temos controle.
Crescer é entender a distinção entre uns e outros. Judith Viorst, psicanalista norte-americana, em "Perdas Necessárias", um livro essencial para mim, diz que “crescer significa estreitar a distância entre os sonhos e as possibilidades".
Há quem demore muito a aceitar essa verdade. Levei parte da vida para entender e ainda luto para permitir que seja assim.
Tenho claro em mim a certeza de que me é impossivel transformar o mundo. Nem mesmo posso modificar uma só pessoa.
Quanto às minhas próprias limitações, a batalha é constante. Em alguns casos sou indulgente comigo mesma. Em outros, brigo feito uma leoa para melhorar.
Sempre quis ser uma pessoa boa. Nunca almejei a perfeição, mas já quis e quero ser melhor do que sou. Gostaria de ser mais generosa, mais segura, menos impetuosa.
Melhorei em alguns aspectos e relaxei em outros. Conheço-me melhor hoje e gosto mais do que sou, mas ainda desejo subir mais degraus na vida.
É aqui que entra o presente que ganhei da mestra Zélia Maria Freire: ”O Cancioneiro", de Petrarca. Delicada e querida Zelinha, comecei a ler sim, contudo ainda estou na introdução, um texto especial de Jamil Almansur Haddad, que afirma a influência do autor italiano na obra dos poetas de língua portuguesa dos séculos XVI e XVII.
Foi na obra acima que colhi o título dessa crônica. “O mundo todo abarco e nada aperto" é um verso de Luis Vaz de Camões, parafraseando Petrarca, em um poema lindo.
Fujo da discussão dos grandes sobre se Petrarca foi ou não copiado por Camões.
O que repercutiu em mim foi a beleza do verso e a vontade de abarcar o mundo todo sem apertar. Talvez um dia eu chegue perto dessa sabedoria. Tomara!

Evelyne Furtado, setembro de 2008.

sábado, 13 de setembro de 2008

NUDEZ.


Despiu
"a velha roupa colorida"
um vento forte
sacudiu
a alma exposta de
verdades cruas
ruiu
imagem esculpida
dores ao mundo
expandiu
acordou dois dias após
em faces rubras sua nudez
cobriu.

Evelyne Furtado.
Imagem Google.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Morte no Funeral.

Na vida a gente ri e a gente chora. Óbvio. E em algumas ocasiões vive-se tudo isso de uma vez. Quem nunca ouviu falar de alguém que teve uma crise de risos em um velório? Quem não viveu um momento dramático e achou motivos para rir?
Ando oscilando. Tenho motivo para rir e motivo para chorar. Ontem tive um dia emocionalmente forte, nada anormal para uma mulher intensa como eu. Chorei, senti raiva, desabafei e recebi conforto. Uma verdade se revelou mais feia do que nos piores momentos pude imaginar e me chocou. Algo do passado veio à tona. Tentei resolver da minha maneira. Não foi possível. Procurei ajuda e tive. Recebi chuva de presente e antes dormir assisti Morte no Funeral, comédia britânica, na qual um segredo do morto é descoberto em pleno funeral.Fazia tempo que não ria tanto. O filme tem um humor singular. Trata de assuntos sérios e nos faz gargalhar. Depois do choro eu limpei meus cantos escuros com risos. Rir é melhror que chorar.



Evelyne Furtado, 09 de setembro de 2008.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Há Mais Desse Mar...




Quem vê essas águas
Não sabe nada de mim
Por trás dos olhos molhados
Há muito mais do visível
Há maremotos
Àguas profundas
Mornas ou muito frias
Há Netuno ou Posseidon
Revirando tudo em seus (meus) domínios
Sem deixar pedra ou coral intocável
Há correntes trazendo mais do que paz
De outros continentes
Há memória de ondas tocadas pelo vento
Misturando mágoa e amor.
Incansável mar de mim!
Que me leva ao fundo
e me joga na praia
Entre uma maré e outra.
Em gozo ou em lágrimas
Quase afogando, mas sobrevivendo
Indo e voltando
Engolindo e devolvendo sal
Inspirando e expirando
Sempre amando.
No mar que habita em mim.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

A Chuva de Malu.


Eu não sabia que se enviava chuva por e-mail. De repente a chuva de Malu chega do Rio de Janeiro, via web e cai em Natal. Malu diz que ama a chuva e me presenteia com ela. Sinal de amizade. E nunca a amizade foi tão preciosa para mim. A gente se acostuma com amigos. Sabe que pode contar com eles. Mas há momentos que eles ganham uma importância enorme. Hoje eu ganhei um banho de chuva de presente. No fim de semana que passou ganhei abraços, beijos e muita energia dos meus amigos que moram aqui na minha cidade. Não há de me faltar amigos de verdade nunca. Assim eu espero. Devolvo carinhos com carinhos e chuva com chuva. Receba as chuvas que molham os morros, as ruas e as praias de Natal, Malu e mistura com as chuvas cariocas. Que as águas façam nascer sorrisos em nossos rostos e de todos os nossos amigos. Obrigada!

Evelyne Furtado, em 08/09/08.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

FINITUDE.


Avança vorazmente
Nesse corpo,
Que sustenta a alma vasta,
Irracional e infinita,
Todos os sentimentos
Passados e presentes
Abalando fundamentos
Pois que a vida é finita
E o que vale é agora.

sábado, 6 de setembro de 2008

Maltratar Não é Direito.

E a dor era tanta que molestou corpo e alma. O sol foi apagando-se pela saudade. O amor perdeu a razão e vida perdeu o tesão. A tristeza era tão sólida que poderia ser apunhalada.

E o sonho desmaterializado virou solução. Ela prestou atenção aos sonhos como nunca. Neles viu a cura para tanta solidão. Dormiu dias seguidos, então despertou.

Vestiu um pretinho e saíu disposta a cortar a solidez melancólica. Fez o sinal da cruz e foi. O samba da filha de Elis " de vida e não de morte" ajudou no despertar " tocando o infinito".

Na primeira loja viu um vestido estampado. Provou e já saiu com a alma colorida. Almoçou com o melhor amigo. Aquele que é também irmão. Tomaram cafezinhos e ela fez mais dívidas a saldar em Paris, para quando lá forem juntos. Trato antigo que se Deus quiser será cumprido.

Fechou a tarde com uma mandala vistosa e Nossa Senhora a protegê-la. Usou como arma o amor pela vida e fez em pedaços toda mágoa acumulada sem uma gota de sangue derramado.






" Moço, maltratar não é direito
Essa mágoa no meu peito
Você sabe de onde veio.
.................................
.................................
Agora não vou mais me enganar
Não quero mais sofrer, não dá(...)

Maria Rita.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

A Mulher Tímida.




Olhos a julgam
Aprovam e desaprovam
Em seu narcisismo
Teme quebrar-se
Em pedaços
A mulher tímida.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Fim de Domingo.


“_À luta, mulher que o recolhimento só é saudável até certo ponto. Depois, com essa tua alma sensível, pode se transformar em depressão, doença do século que se inicia."
"_ Há que se por de pé e sair. Você já sabe que também há amigos além dessas paredes e tão bons como os daqui ."

E a mulher ouviu a voz que vinha de experiências passadas. Sabia que o que queria não dependia de si. Havia se encolhido o mais que podia para que as armas não a atingisse. Havia feito apelos e recebido apoios, mas agora tinha que reagir.
Sábado à tarde e a mulher se preparou para sair. Tratou da aparência. Escolheu a roupa. Calçou uma sandália alta que estava encostada. Pegou as chaves do carro e partiu. O destino era bem próximo, mas ela enveredou por outras ruas até lá chegar. Às vezes ela faz assim.Abraçada com carinho e alegria participou de tudo. Riu e fez rir com suas últimas distrações. Ouviu aquela canção que um dia alguém cantara para ela ao som do violão. Mas não deixou a tristeza entrar.Sem muita insistência dividiu o microfone e cantou. Ela adora cantar.
Foi sim uma bela tarde, mas o dia ainda não havia terminado. Desceu uma rua e encontrou mais gente querida em um bar freqüentado antes com o mesmo cara do violão. Tomou apenas dois copinhos de cerveja, pois lá não servem chope e a cerveja é servida em pequenos copos para não esquentar. Ah, a mulher ao qual me refiro não se dá muito bem com álcool e portanto só bebe pouquinho.Era tão perto de casa que a lei seca não a pegaria.
Crime confesso volta para a casa a mulher. Depois do banho, fisgou-lhe a dor que naquela tarde ela pensou ter vencido.E doeu a noite toda. Dormiu e sonhou com a dor. Acordou com a coluna incomodando muito e lembrou do salto da véspera. Aquela sandália acabara com a sua lombar. Então resolveu se entregar, iria cultuar mais a melancolia naquele domingo que já ía para lá de meio-dia.
Mas ela luta mais do que pensa poder. Bem que lhe disseram várias vezes que sensibilidade, não era sinônimo de fragilidade. Ao invés de se recolher aceitou o convite para o almoço e seguiu para a maratona da churrascaria da moda.
Os nervos à flor da pele, bem ao ritmo da letra de Zeca Baleiro, lhe fez passar do lugar e fazer o retorno bem além na grande avenida. Ao chegar ao restaurante, caso o manobrista não a socorresse a tempo era bem capaz daquela mulher sair gritando do carro diante da confusão de automóveis no estacionamento.
E começou a comilança digna de Pantagruel. Tentou ficar nos frios, mas não resistiu. Só dispensou crustáceos, sushi e caviar. O primeiro por recomendação médica, os outros dois, por não combinarem mesmo com o local, nem lhe serem tão apetitosos assim.
Comer bem é um dos prazeres mais apreciados pela mulher sensível e dos frios, passou pelas carnes maravilhosas, sobremesa e cafezinho querendo curar com as iguarias a angústia que sentia.
Lutou bravamente. Viveu o fim de semana que a vida lhe ofereceu. Riu, cantou, comeu. Teve a companhia dos seus.
Porém, voltou para a casa com um silêncio forçado formando um nó na garganta e contendo a vontade de repetir a oração ao santo de devoção que parece não mais a ouvir.
Ela vem convivendo com essa sensação há algum tempo. É um exercício desagradável. Mas faz parte do crescer. Ela ainda acredita em um plano maior. E sabe que sairá mais forte. Cada vez mais mulher e menos menina.

Evelyne Furtado, em 31 de agosto de 2008.

Imagem do Google.