segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Sensitiva



A um toque, o arrepio.
A um pensamento, o ar sombrio.
A uma promessa, a alegria.

A um palmo, o espasmo.
A tensão flui na palma da mão
Paradas e desvarios no coração

A contida euforia dança
Com o temor da próxima lança
Os pés ensaiam a ciranda
Na cabeça desfaz-se uma guirlanda.

2 comentários:

Marcelo Pirajá Sguassábia disse...

Totalmente à flor da pele este seu poema, Evelyne. Justifica e honra o nome da coluna! Um beijo grande e parabéns.



PS: problemas no Literário, de novo. Mas é um prazer retornar a este seu privilegiado espaço.

Evelyne Furtado. disse...

Oi, Marcelo! É muito bom ler seu comentário. Não fui ao Literário, nem abri o blog ontem, por isso estou agradecendo agora, amigo. Beijos.