quarta-feira, 25 de abril de 2012

Existencialismo.

Foi preciso olhar e não ver.
Tocar e não sentir.
Perder-se, enfim.
Perceber o fim.
O desespero e a chave para o ser .

Na mão ainda uma flor,
No peito alguma dor,
Na alma um resto de esperança.
No sonho, riso de criança.
No horizonte uma vida para (bem) viver.

Um comentário:

Anônimo disse...

Às vezes é preciso perder para poder compreender o verdadeiro sentido de uma existência. Esta perda, muitas vezes se dá, quando percebemos a fuga de tudo que nos cerca, nos protege e nos dá amor. Entretanto (graças a Deus!), o ser humano é dinâmico, cai e se levanta, e quando percebe o erro, a falta, o abandono, muda seus atos, volta ao passado, faz-se criança. Uma poesia, de fato, fácil de encontrar no seu contexto.
Beijos!
Carlos Eduardo