segunda-feira, 19 de abril de 2010
Desarquivando Sonhos.
Acordei um sonho adormecido na adolescência quando uma tal fluência verbal, verificada em um teste vocacional, direcionou-me meio sem querer para outros caminhos.
O sonho foi guardado na gaveta "do que eu poderia ter sido", mas eu flertava com ele nas leituras aleatórias de Freud e Jung tentando compreender o mundo e a mim.
Com a alma convalescendo de uma fase de porquês, ao primeiro vento bom joguei-me no projeto arquivado.Voltei à faculdade e estudo Psicologia, ciência nascida da filosofia, pelas mãos de Wundt, na segunda metade do século XIX.
Ando meio deslumbrada, confesso, com os novos conhecimentos e cuido para que a bagagem desordenadamente acumulada nesse intervalo não atrapalhe meu projeto.
No momento, assim como William James, psicólogo funcionalista influenciado por Darwin, acredito que a mente funciona para nos manter a salvos e atrevo-me a acrescentar que se trabalharmos com esperança nossos processo interiores, poderemos em qualquer fase da vida desarquivar nossos sonhos.
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Um comentário:
Nunca é tarde para tirar os nossos sonhos da gaveta, arejá-los e dar-lhes uso.
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