sexta-feira, 12 de junho de 2009

Conjugação.


É um vôo que não chega.
É a vida que brota.
É a onda que bate.
E outra vida que parte.
Sâo flores que se abrem.
São portas que batem.
É o trânsito infernal e a obrigação a cumprir.
São mãos que disparam, outras que sustentam.
É o mundo tremendo e o dinheiro escorrendo.
É o carro do ano e o ônibus lotado.
É um suspiro na tarde e a saudade doendo.
É o conforto paralisando e o desassossego chamando.
É a falta de perspectiva e a teimosia criando.
É o mundo em minha casa e eu distante do mundo.
É você do outro lado e eu aqui esperando.
É um coração dando o tom e um outro acompanhando.
É o intervalo entre ser e não ser.
É a vida pulsando.

3 comentários:

Anônimo disse...

e o tempo não pára...
beijo grande para o inquieto cotidiano

Zana disse...

Oi, Evelyne!
Sei que estou um pouco sumida. rsrs
Mas já atualizei minha leitura.
Adorei o texto!
Parabéns!
Bjs

Zana disse...

Adorei o texto,Evelyne!
Parabéns.