quinta-feira, 27 de novembro de 2008

PEQUENO TEXTO À SUA LEVEZA.




Minha alma ganhou sua luz. A leveza de seu amor quase me fez levitar, ao tempo em que uma ferida recente, por um átimo, chegou a doer.

- Ela é fantástica! Você me disse.
- Lindo! Exclamei daqui, pensando que já me senti assim.

Seus pés ainda se encontram acima do chão; eu me equilibro em um só. Mas uso uma asa emprestada para continuar os sonhos.

Você não está preparado para ir tão alto. Eu, não posso ir, pois ainda dói a última queda que sofri.

Você disse, entre risos, que é um menino. Eu sempre lhe vi menino e homem. Da mesma forma que me vejo menina quando sou mulher feita.

Nossas escuridões passadas encontraram-se, na celebração da luz. Ambos sabemos o quanto dói a ausência da vontade e não a queremos de volta.

Contive-me para que o sol não chegasse tão cedo. Contenho-me para não afastar sua presença e agradeço pela lágrima que suavemente me fez adormecer. Você me comove e sabe disso.

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