
E ela atravessou a parede
Erguida para que ela não passasse
Para o outro lado.
Não usou a porta.
Não pulou a janela
De onde via o mundo passar,
diante dela.
Sua mente deixou-se ir
E nem o concreto a impediu
De romper seus limites e seguir.
Seu corpo não sentiu
Preservando-a de incômoda sensação.
Sua alma, revestida de ternura,
No entanto, transcendeu,
Tornando-a ainda mais pura.
5 comentários:
É como eu digo, precisa de fazer um livrinho de poemas. Este está muito bonito, muito ternurento.
Beijinhos
que fofo !!!!!
Beijos e obrigada, Ana!
Evelyne, está sendo bom ler seus blogs. Sua sensibilidade está à flor da pele. Você transborda emoção, mulher! Se deixa levar pelos sentimentos. Uma "poeta" que coloca alma no que faz.O Literário tem sido uma grata surpresa pelas amizades que faço.E pela qualidade humana que encontro. Mesmo que virtuais. Bj. Celamar
Oi, Celamar!
Estou gripada e só agora vi seu comentário (04/05), mas estive nos seus blogs e adorei. Sou assim escrevo o que sinto. Posso escrever sem "alma" , mas não sinto o mesmo prazer!
Adorei conhecer você no Comunique-se , com seu talento e estilo rodrigueano ( no outro blog Meu Universo em Prosa... tem um texto sobre Nelson) e tanta gente boa que escreve lá,
Beijos e obrigada!
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