segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Uma Flor.


É apenas uma flor o que agora posso lhe oferecer.
Atravessou intempéries a minha flor.
Haja vista esse tempo louco:
Ora vento excesso;
Ora sol em demasia.
Ora encolhe, ora amarela
A flor que é bela
Mas não amarela.
Nunca sei como amanhecerá
Pois veste rosa e veste lilás.
Veste azul, às vezes, e se chama nuvem, quando assim.
Ela é verde quando é sorte que lhe quer oferecer.
No momento são rubras as faces da flor
Que na verdade quer ser branca
Pois branca é a cor da paz, que venho regando.
Esqueci-a por uns tempos
Tomei um susto ao ver suas folhas esmorecendo.
Voltei aos cuidados, pois não quero que morra
A minha flor, sem que cumpra seu destino de paz.

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