segunda-feira, 15 de março de 2010

Refazendo


A cabeça percorreu caminhos tortuosos. A alma acompanhou o labirinto. Veredas e torreões. Sol entre as núvens. Breu e clarão.
Pausas para se recuperar. Ímpetos a chamá-la. Sentimentos desorganizados: Dor,conforto, aflição, esperança. Tudo lá.
O novo emergindo em conflito com o estabelecido. Sinapses e o corpo sacudindo na colisão.
A bússula apontando nortes incompatíveis com a bagagem de mão. Toda calma para separar o que é essencial do que pode ser deixado para trás: O obsoleto do atemporal.
Largar o que não mais tem utilidade. Acrescentar o novo indispensável. Nas mãos esconde um pouco de ilusão entre as verdades. Não dá para prosseguir -ainda- sem elas.
Revê e sente o passado. Tenta e desiste de advinhar o futuro. No presente contabiliza perdas e ganhos. Longo suspiro!
Outra mulher? Não em essência. Refaz-se para continuar. Vê-se melhor e enxerga a vida com mais acuidade. Em meio a um resto da confusão, a certeza que lá fora faz um dia bom!

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