sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Discernimento com Chantily


A festa, os passos dissonantes e a queda. A solidão seguida da perplexidade. O tudo envolto em trapos. A cor dando lugar ao nada.
O mergulho profundo e o caos. Chicotes na própria carne lavada com água morna e amor, pois que só o amor cura.
Mas o fundo do poço é mola e um feixe de luz atravessa a cortina.
A frase vinda de fora chama a atenção e as mãos abrem a janela. O sol invade a vida de forma absurda e o riso fora de hora é um espanto, mas também um aviso da alegria subterrânea.
No meio tempo a vontade é lúcida e a ternura acompanha a saudade para aplacar a dor.
Borrões ganham contornos nítidos. Visões do inconsciente?
Verdades benignas e "ais". A frase na ponta da língua e não dita.
Não cessam as indagações, por isso cultiva a paciência.
Quem sabe assim a vida lhe trará discernimento com chantily?

Um comentário:

Celamar Maione disse...

Evelyne,
você coloca sentimentos intensos no texto.
Expõe a ferida. Visceral, como tudo o que você escreve.
Obrigada pelos seus comentários.
E vamos em frente.
Beijos