sábado, 19 de setembro de 2009

LEMBRETE.




A vida é curta, mas poderemos fazê-la vasta, intensa e bonita em sua brevidade.
Não me refiro aos feitos heróicos ou às bravatas. Falo em vivermos em plenitude da maneira que estiver ao nosso alcance sem nos determos, mais do que o tempo necessário, em situações ou sentimentos que aprisionam nossos espíritos e desvalorizam a vida.
Não nos apequenemos apesar dos apelos insistentes da mediocridade.
Não nos façamos menores do que somos, pois perderemos grandes nacos do pão da vida.
Impossível não nos defrontarmos com atitudes e emoções menores. Nossas ou de outrem , pois o inferno, ao contrário do que disse Sartre , não está exclusivamente no outro. Nossos demoniozinhos particulares também nos atormentam.
Se não dá para desviarmos dos lamaçais que pelo menos aligeiremos nossa passagem por eles.
Mas se cairmos na areia movediça, que nos agarremos aos laços de afetos para voltarmos à superfície e continuarmos a viver bem, pois no fim o que faz a diferença é a nossa capacidade de amar.

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