segunda-feira, 17 de setembro de 2007

A Mulher que bebe esperança.



Ela hoje anda devagar.Sobe a ladeiras da vida com pesar.Para. Pende. Dá a impressão que vai cair, mas, ajeita o corpo e segue. O olhar é de quem amou.Os olhos, de quem foi correspondida. O sol lhe queima os lábios, que o vento ajuda a ressecar.Ela tem sede: de vida, de tato. Sede de amor. Então, ela bebe esperança.Os sonhos a empurram. E ela segue do jeito que aprendeu a sonhar.

Nenhum comentário: